O senhor Carlos Barbosa, enquanto presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) achou-se no direito de afirmar que António Costa, actual presidente da Câmara de Lisboa não tem“competência” para resolver o problema do trânsito em Lisboa.
O senhor Carlos Barbosa, como cidadão, pode ter as opções partidárias que muito bem entenda e manifestar as suas opiniões, como lhe aprouver. Como presidente do ACP não tem, nem competência, nem legitimidade para tomar a posição que tomou, posição que, além do mais, não é fundamentada, pois as dificuldades que aponta já não são de agora. Permito-me, aliás, salientar que, pelo menos em relação à entrada do Liceu Francês, na Avenida Duarte Pacheco, a situação é, actualmente, bem mais caótica do que antes da construção do Túnel do Marquês, de que ele é defensor, segundo consta.
Acontece que sou sócio do ACP e, nessa qualidade, repudio a sua tomada de posição, sobretudo porque viola gravemente o estatuto da associação a que preside (infelizmente, pelos vistos) associação que os seus órgãos ou dirigentes não podem envolver na luta política, pois não é uma associação política. Isto dito, devo declarar que se o cavalheiro vier a recandidatar-se ao lugar, não contará com o meu voto. Seguramente. E tenho dito.
O senhor Carlos Barbosa, como cidadão, pode ter as opções partidárias que muito bem entenda e manifestar as suas opiniões, como lhe aprouver. Como presidente do ACP não tem, nem competência, nem legitimidade para tomar a posição que tomou, posição que, além do mais, não é fundamentada, pois as dificuldades que aponta já não são de agora. Permito-me, aliás, salientar que, pelo menos em relação à entrada do Liceu Francês, na Avenida Duarte Pacheco, a situação é, actualmente, bem mais caótica do que antes da construção do Túnel do Marquês, de que ele é defensor, segundo consta.
Acontece que sou sócio do ACP e, nessa qualidade, repudio a sua tomada de posição, sobretudo porque viola gravemente o estatuto da associação a que preside (infelizmente, pelos vistos) associação que os seus órgãos ou dirigentes não podem envolver na luta política, pois não é uma associação política. Isto dito, devo declarar que se o cavalheiro vier a recandidatar-se ao lugar, não contará com o meu voto. Seguramente. E tenho dito.
6 comentários:
Inteiramente de acordo. Este Sr. Barbosa de há muito vem utilizando a própria revista do ACP para fazer política anti governo.
Assim é que é! Ponto final!
Eu só acrescentaria isto:
Li nos jornais que ainda há esgotos de Lisboa a cair sem tratamento no rio Tejo.
Então o dinheiro que gastaram no Túnel do Marquês não teria sido melhor aplicado no tratamento dos esgotos?
Quando visito um amigo em Lisboa, ele queixa-se da falta de estacionamento para os moradores e eu, aliás, tenho sempre imensa dificuldade em estacionar na visita.
Parece que nenhum dos candidatos se preocupa com a construção de estacionamentos subterrâneos ou outros, mas já andam a pregar mais túneis e outras obras para inglês ver..., mas afinal quem é que paga o IMI e o selo das carros ?
Arnaldo Sampaio
Enquanto presidente do ACP Carlos Barbosa tem inteira legitimidade para criticar António Costa, mas já não a tem se pretender fazer um apelo ao voto. Curiosamente o Francisco não diz uma palavra sobre o apoio de Luís Filipe Vieira a António Costa. Pinto da Costa por exemplo tem sabido distinguir as coisas, enquanto Presidente do FCP comprou várias guerras com Rui Rio, quando apoia Elisa Ferreira fá-lo enquanto simples cidadão, evitando a todo o custo envolver o clube. O trânsito em Lisboa está de facto caótico, o maior empecilho até está na lista do PS, não é António Costa mas o oportunista do "Zé", que faz tanta falta a Lisboa quanto uma praga bíblica, aliás poderiam ter pedido opinião sobre tal figurão ao insuspeito João Soares, ele diria certamente o que pensa de tal cromo.
Caro António de Almeida:
Não me pronuncio sobre o Filipe Vieira, porque, além do mais, não sou benfiquista e também não o vi, vestindo a farda de presidente benfiquista, chamar incompetente a nenhum outro candidato. Quanto à substância do seu comentário discordo de si, num ponto: o facto de o presidente do ACP ter legitimidade para questionar, do ponto de vista técnico, decisões concretas tomadas pela CML em matéria de trânsito, tal não lhe confere o direito de interferir na campanha autárquica de Lisboa ao apelidar de incompetente um dos candidatos.Ao fazê-lo agiu politicamnete e não do ponto de vista técnico.Como tal, o seu comportamento é censurável, pois, além do mais, pode prejudicar a credibilidade da associação a que (infelizmente) preside. Abraço.
Eu conheci muito bem o Carlos Barbosa, quando bastante jovens(anos 60)frequentávamos a praia de Vila do Conde. Carlos Barbosa era nessa altura um fervoroso admirador e Salazar, era um joven fascistóide insuportável. Pelos vistos, continua na mesma...
E eu a pensar que a gente do norte era toda de boa cêpa...
Como o mundo é pequeno!
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