Ao recolher 204 votos, entre os 228 deputados presentes, Jaime Gama passou com brilho o teste para a sua eleição como presidente da Assembleia da República, sinal de que, para os seus pares, exerceu o mesmo cargo, durante a legislatura cessante, por forma a agradar a gregos e a troianos, o que não é pequeno mérito.
Idêntico resultado não teve, no entanto, há dois dias, aquando da sua passagem pelo programa "Os Gato Fedorento esmiúçam os escrutínios", onde, a meu ver, não passou no teste. Prova de que política e o humor têm exigências distintas, ainda que a política se preste ao tratamento humorístico e com o humor também se possa fazer política. Não virá daí grande mal ao mundo. Antes pelo contrário, acho eu.
1 comentário:
A passagem pelos GATO FEDORENTO (cujo brilho, quanto a mim, já não é o que era e mesmo nesta nova fórmula ficam a léguas do John Stewart em quem se inspiraram) provou, pelo menos, que Jaime Gama não poderá ser nunca uma possibilidade, quanto mais candidato a Presidente da República pelo PS. O homem não gera empatia.
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