Uma zaragata entre jovens na praia do Tamariz, transforma-se, por vontade do senhor Capucho, presidente da Câmara de Cascais, numa coisa do outro mundo, quiçá, num segundo "Arrastão", com mortos e feridos de nunca houve notícia. Como desta vez, em que, pelo que é relatado, o que de mais grave houve foi o facto de os clientes de uma esplanada se terem refugiado debaixo das mesas e o facto de uma pessoa ter sido ferida por esfaqueamento.
Casos destes são sempre de lamentar, como é óbvio, mas não se vê motivo para todo o alarmismo levantado à volta dos confrontos. Vir reclamar, como o fez o senhor Capucho, a presença imediata do ministro da Administração Interna, como se desacatos deste tipo fossem coisa nunca a vista, só serviu para empolar o caso. Se o senhor Capucho está preocupado com as repercussões no turismo, melhor fora que se deixasse de dramatismos.
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