sexta-feira, 2 de julho de 2010

A bola é redonda, logo não é quadrada


Ao 3º dia, Cavaco acabou por se pronunciar sobre o negócio da compra da VIVO pela Telefónica e sobre veto do Governo, para nos dizer que “Desde que se respeite o quadro legal, o Governo tem todo o direito de utilizar os instrumentos à sua disposição para defender aquilo que considera um interesse estratégico de Portugal”.
Monsieur de La Palice não diria melhor, para enunciar uma evidência, ou seja o mesmo que não dizer coisa nenhuma. Se Cavaco Silva não queria comprometer-se, mais lhe valia continuar calado e guardar, de Conrado o prudente silêncio. Escusava de cair no ridículo. A mim, no entanto, não me faz diferença nenhuma: pode cair no ridículo sempre que lhe apetecer.
(Imagem daqui)
(reeditada)

1 comentário:

José Teles disse...

Este sr. Silva assim vai longe, é um "génio das banalidades", como lhe chamou o Saramago, além de que está perito consumado em atirar a pedra e esconder a mão. O Povo gosta, ainda acaba Presidente da República, por mais cinco anos, a atirar-nos pérolas dessas todos os dias. Como é que este País há-de sair da cepa torta?