Não era difícil prever o encerramento, agora noticiado, do inquérito instaurado na sequência da apresentação da queixa de Manuela Moura Guedes contra o primeiro-ministro.
Logo que anunciada a sua apresentação se considerou aqui que a queixa não passava de uma parvoice da senhora. Como tal, o seu destino só podia ser o caixote do lixo.
Pelos vistos, nem a dita "jornalista" se mostra surpreendida, embora não comungue do meu ponto de vista, como é óbvio. A senhora, no entanto, já alcançou o que pretendia (permanecer na ribalta e desencadear mais uma campanha contra José Sócrates, duas obsessões de tão "excelsa" pessoa). Mais do que isso estava fora do seu alcance. Como se concluiu.
No meio de toda esta "estória", o que é verdadeiramente digno de admiração e de espanto é que o processo tenha estado largos meses à espera do destino merecido e que, só há poucos dias, uns magistrados tenham tido a ideia peregrina de endereçar à Assembleia da República um pedido de levantamento da imunidade parlamentar ao primeiro-ministro. O que não lembrava ao diabo, mas lembrou a tão "doutos" magistrados. E assim vai a Justiça!
(Imagem daqui)
(Imagem daqui)
2 comentários:
Mas tudo isto já fez a mossa que a senhora queria que fizesse.
Eu ia ficando comovida com aquela voz maviosa a dizer que achava curioso este arquivamento óbvio, enviesando o sentido do que se passou, como se fôssemos todos muito... "sei lá, tá a ver?"
:)))
Exactamente, MDSOL. Já fez a mossa que queria. A Guedes sabe-a toda.
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