A repetida afirmação de Passos Coelho de que o PSD não aceitará que o próximo Orçamento de Estado estabeleça um tecto para as deduções em sede de IRS no que respeita às despesas com saúde e educação (pese embora o facto de a medida estar incluída no PEC II, se não estou em erro) compreende-se agora, depois de conhecida a sua proposta de revisão constitucional sobre essas matérias. De facto, para quem defende o desmantelamento dos sistemas públicos de saúde e de educação, nos termos que a Constituição actualmente consagra, o estabelecimento de limites às deduções é, de facto, inaceitável, pois constituiria um forte entrave à utilização dos serviços privados nessas áreas, quando, manifestamente, a intenção subjacente às propostas do PSD é favorecê-los.
2 comentários:
Exactamente.
Muito consistentes, portanto: não dão ponto sem nó.
:)))
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