quinta-feira, 15 de julho de 2010

Gente nobre e outra longe disso

 "Os que defendem que as comissões de inquérito podem utilizar escutas «também deveriam defender que elas podem ordenar escutas», o que é «absurdo»"  (Mota Amaral,  referindo-se à sua actuação na presidência da comissão de inquério ao negócio PT/TVI).
O argumento é demolidor e convincente, mas não para o deputado Pacheco Pereira, que em Junho ameaçava divulgar o despacho e a carta que acompanharam os resumos das escutas, se não houver uma decisão da comissão de inquérito na sexta-feira.
Um homem e um político sério e digno: Mota Amaral. O outro, nem uma coisa nem outra. Na minha terra, quem fizesse uma tal ameaça, corria o risco de lhe chamarem " chantagista".
Assim seja.

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