quarta-feira, 28 de julho de 2010

Silêncio revelador

Depois da conclusão da investigação do processo Freeport, seria expectável que todos os que, nos media, se afadigaram  na divulgação de calúnias visando atingir o primeiro-ministro, pessoal e politicamente, apresentassem um pedido de desculpas a José Sócrates.
Seria expectável,  se essa gente (Manuela Moura Guedes, Eduardo Dâmaso, José Manuel Fernandes, Mário Crespo, José António Saraiva  e tutti quanti - com um veemente pedido de desculpas aos não explicitamente mencionados -) tivesse a honradez de fazer mea culpa e de reconhecer o erro. 
Uma tal atitude seria até inteligente, porque teria a virtualidade de, ao menos, dar alguma consistência, à repetida alegação de que estariam apenas a cumprir um dever de ofício: dar notícia de factos. O seu silêncio acaba, assim, por ser revelador das suas veras intenções: a campanha caluniosa é que os motivou. Não foi a verdade e a objectividade dos factos.

2 comentários:

Carta a Garcia disse...

Caro F. Clamote,

Fiz link para "A Carta a Garcia".Obrigado.OC

Bettencourt de Lima disse...

Politica canalha
Assente e aceite, baseada em lugares comuns, engodo fácil para néscios e gente amoral,
está a utilização sistemática da insídia, da calúnia, do vilipêndio para atingir adversários
políticos, vender jornais, gastar horas de televisão e, enquanto dura, promover figuras
públicas, com estatuto de «justiceiros». Algumas pessoas, que, passada a «onda»,
voltam necessariamente à vulgaridade.
São conhecidos os jornalistas, comentadores e pivôs de televisão que alimentam estes
processos.
Cientes das «verdades» insofismáveis de ditados populares como «não há fumo sem
fogo», «quem anda à chuva é que se alaga» etc., e cientes do peso que estes têm
na formação do pensamento dos mais incautos, lá estão eles sempre disponíveis,
pressurosamente disponíveis, para nos dar conta da «riqueza» do seu pensamento
enquanto arrastam a barriga pela lama, numa volúpia irreprimível.
Bom, assim é, assim será. Agora, o que não se pode esquecer e perdoar é uma
campanha política para as eleições europeias e legislativas conduzida na base
destas «técnicas» e que teve como protagonistas a anterior direcção do PSD, presidida
por Manuela Ferreira Leite e assessorada por Pacheco Pereira.
Politica canalha.