As perguntas que os procuradores deixaram no despacho final na instrução do processo Freeport como sendo as que gostariam de ter feito ao primeiro-ministro e que, segundo alegam, não fizeram por falta de tempo ao fim dos seis anos (!?) que tantos foram os que a investigação durou, têm servido para a comunicação social continuar a alimentar a campanha caluniosa lançada contra o primeiro-ministro, agora sob o pretexto de que a investigação não foi levada até às últimas consequências, nem decorreu de molde a afastar todas as dúvidas, como se o afastar das dúvidas fosse obrigação de José Sócrates e não dos investigadores.
Ora, a verdade é que as perguntas que ficaram (?) por fazer nada adiantariam ao esclarecimento dos factos, uma vez que não existe no processo qualquer indício que pudesse servir de fundamento à incriminação do primeiro-ministro. Não seria, seguramente, nas eventuais respostas que viessem a ser dadas ás perguntas que os investigadores encontrariam os indícios que, ao longo de seis anos, não conseguiram encontrar. Se alguém admite o contrário é porque, ou é louco varrido, ou não está de boa fé, ou não faz a mínima ideia do que seja uma inquirição.
As perguntas não são, de facto, um naco de carne suculento. Não são mais que um "osso" descarnado. Em todo o caso não admira que a comunicação social se tenha lançado sobre o assunto como cães ao osso. Qual o "cão" que resiste a um "osso"?
(Imagem daqui)
2 comentários:
E foram estes dois procuradores "aqueles ou aquelas virgens" que se sentiram pressionados ou violadas pelo procurador Lopes da Mota!?
E os midia responsavelmente deveriam "bater naqueles safardanas" e não os largar até que fossem postos a andar do MP.
Goste-se ou não de Sócrates isto é intolerável em democracia ou num país com gente decente.
Abel Couceiro
Sem dúvida! Goste-se ou não de Sócrates isto é intolerável em democracia ou num país com gente decente, como diz Abel Couceiro. Esta cambada do M. Público é uma Máfia corporativista execrável!
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