Durão Barroso alegou ter encontrado o "país de tanga" para justificar a própria inabilidade e incapacidade para resolver os problemas do país, que ficou em pior estado, no final (felizmente forçado) do mandato do seu sucessor, Santana Lopes.
Passos Coelho, apesar de ter prometido (é só mais uma promessa não cumprida) que não iria falar da "herança recebida" para justificar as medidas que o seu governo viria a tomar, não tem feito outra coisa. Ou antes, até tem ido mais longe, com a repetição, até à náusea, da história (nunca explicada e comprovadamente falsa) do "desvio colossal".
A desculpa com o passado está, pelos vistos, na massa do sangue dos governos de direita liderados pelo PSD e, sendo assim, não há volta dar. Só resta, pois, esperar que venha, de novo, alguém que, sem lamentos sobre o passado, seja capaz governar e de dar confiança ao país. Nesta matéria da confiança, como noutras, pelo caminho que a coisa leva e com actores menos que medíocres, este governo já deu no que tinha a dar: mais desemprego, maior pobreza, mais miséria, mais fome.
Esta é a herança que este governo vai deixar ao próximo. Que venha breve!
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