Deixando de parte o tom jocoso dum comentário anterior, tom a que recorro para evitar tratar PPC com todos os nomes com que, cá bem no íntimo, o mimoseio, direi que o discurso a anunciar as medidas que o Governo se propõe levar a cabo em 2012, é um discurso de quem está tratar dum funeral. E neste ponto até estou bem acompanhado: o bispo Januário Torgal Ferreira também considera que este Governo não é mais que "um cobrador de impostos" e que "Tudo isto é tão apertado, que a própria terapêutica vai matar o doente."
Não sei, no entanto, se o funeral é só o dele(s) se é do funeral do país que se trata. A dúvida persiste porque não existe um estudo sociológico que esclareça se as vítimas dum qualquer assalto aceitam de bom grado o saque desde que protagonizado por alguém com falinhas mansas a invocar a herança dos ascendentes até à 5ª ou 6ª geração. E o figurão usa, na perfeição e em simultâneo, os dois falsos expedientes. Como se viu no "filme".
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