O mais grave da proposta de Orçamento do Estado apresentada pelo governo passista é que as opções tomadas, porque não têm qualquer justificação plausível, são arbitrárias e violam compromissos assumidos (para com os funcionários públicos, empregados de empresas públicas e pensionistas) geram a perda de confiança dos cidadãos. Se hoje são aqueles as vítimas da injustiça, amanhã podem ser outros quaisquer, porque no reino da arbitrariedade tudo é possível e ninguém pode considerar-se a salvo da ruptura de compromissos por parte do Estado e do confisco dos seus direitos. Porque é mesmo um confisco aquilo que o governo quer levar a cabo.
A generalidade da população parecia disposta a suportar, desde que houvesse justiça na repartição, as eventuais medidas de austeridade, acreditando na sua inevitabilidade.
Não sei como reagirão os portugueses a este exercício de arbitrariedade, mas a perda de confiança parece-me inevitável. E, geralmente, paga-se caro.
Não sei como reagirão os portugueses a este exercício de arbitrariedade, mas a perda de confiança parece-me inevitável. E, geralmente, paga-se caro.
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