Mira Amaral (que, por contraditório que pareça, continua a receber do Estado uma reforma escandalosa, a serem verdadeiros os números que têm sido divulgados) afirma: “a Função Pública tem de se lembrar que têm um patrão falido, e que se fosse um patrão privado, falia, e as pessoas perdiam o emprego”
João Salgueiro, por sua vez, na mesma linha discurso, entende que a alternativa ao esbulho dos subsídios de férias e de Natal, é "Reduzir [ler: despedir] os funcionários públicos".
Estas declarações só podem ter uma leitura: a direita acha que chegou a altura de ameaçar os funcionários públicos com o papão dos despedimentos. O que eles querem, porém, é que toda a gente coma e cale, porque despedimentos na função pública só com o país a ferro e fogo e, tendo em conta este evento, por exemplo, dá-me a impressão que o poder de fogo (leia-se: os militares) não está para aí virado.
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