Com a ratificação do Tratado de Lisboa por parte da Polónia, fica a faltar idêntico procedimento por parte da República Checa, para a entrada em vigor do Tratado de Lisboa. A renitência na ratificação ficou agora apenas reduzida a Praga. As exigências de última hora feitas pelo Presidente da República Checa, Vaclav Klaus, não são de molde a constituir um obstáculo intransponível. Seria um ónus demasiado pesado para a Europa e também para os checos que estes não quererão assumir. Por sua vez, estou certo, o eurocéptico Presidente checo não tem ombros para arrostar, sozinho, com as consequências do seu euroceptismo.
(reeditada)
3 comentários:
Eurocepticismo de Vaclav Klaus? Eu diria mais: eurofobia. Todas as semanas, praticamente, inventa pretextos. A última, então, é um verdadeiro tiro no pé. Chama a atenção para a "punição colectiva", com confisco de todos os bens e expulsão em massa, aplicadas aos alemães dos Sudetas, como castigo pelos crimes de guerra de Adolf Hitler. Acontece que o Tratado não cria quaisquer novos direitos para os alemães espoliados do Leste Europeu.
A CE tem vantagens.
Mas custa a suportar os inconvevientes!
Eurofóbico também me parece um termo mais adequado. A República Checa tem agora as atenções viradas para si. A questão está em saber durante quanto tempo conseguirá Klaus adiar a assinatura do Tratado. Pretextos, pelos vistos, não lhe falam. E é cada um...
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