Ao que dizem os comentadores encartados, a luta para a liderança do PSD resume-se a dois candidatos: Passos Coelho e Rangel. Castanheira Barros não conta, pois a comunicação social ignora-o por completo e Aguiar-Branco, porventura o mais capacitado, também é, pelos vistos, uma carta fora do baralho.
Se assim for, do meu ponto de vista, qualquer que venha a ser o vencedor das "directas", estas são o caminho mais directo para o desastre.
Passos Coelho tem um discurso mais estruturado, sem dúvida, mas a sua receita, como se pode deduzir por estas declarações, significa muito simplesmente a transformação do Estado Social num Estado Mínimo, seguindo a cartilha liberal.
Rangel, à falta de um programa coerente, dispara em todas as direcções e em tudo o que mexe. Dá para um bom guerrilheiro da palavra. Só que dirigir e governar não é falar. E, menos ainda, arremeter contra tudo e contra todos, como é seu vezo. É planear e fazer. O quê, Paulo Rangel?
3 comentários:
Sem mais!
Um abraço, Francisco.
Castanheira Barros não existe nem para a Comunicação Social, nem para além do seu umbigo conforme aquele confrangedor momento do projecto multilingue no Congresso!
Aguiar Branco parece competente, mas pate fragilizado pela facada nas costas de Rangel e por uma certa falta de à vontade nas coisas do "marketing" político que também ajudam (não deviam, mas ajudam); veja-se o registo vocal na alocução no conclave laranja.
Restam os dois pardais ...
Caro Francisco,
Nem mais. Com estilo bem assertivo.
Vou fazer link para "A Carta a Garcia".Obrigado
Osvaldo Castro
Enviar um comentário