Parece evidente, mas para alguns espíritos foi preciso que Bernardo Bairrão o tivesse vindo a dizer à Comissão de Ética da Assembleia da República.
A afirmação tem a mesma autoria e também parece óbvia, dado que entre o momento em que surgem as críticas do primeiro-ministro e a decisão da suspensão medeia largo tempo. Admitir o contrário, seria pressupor que a administração da Media capital tenha andado a dormir. E mais crível se torna a afirmação quando o seu autor reconhece que na base da decisão esteve “ a necessidade de uniformizar o noticiário” com a restante linha informativa da estação e as críticas (mais que justas, digo eu) da Entidade Reguladora para a Comunicação Social àquele formato.
O autor da afirmação é o mesmo e, pelo que se tem visto, a opinião é secundada por toda a gente ligada aos media que não milite na concorrência.
Tudo isto é óbvio e faz sentido, mas vivemos num país em que as novelas são muito apreciadas por alguma gentinha. Não admira, pois, que a novela vá continuar. Por enquanto, na Comissão de Ética. Os próximos capítulos na Comissão de Inquérito. Haja pachorra !
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