Fernando Medina, com a autoridade e a sobriedade que se lhe reconhecem já o tinha escrito: "Neste momento precisávamos de condições para enfrentar os bloqueios fundamentais - de funcionamento da zona euro e da economia portuguesa. Infelizmente, empurrado pelos seus parceiros europeus e pela miopia eleitoral dos partidos do governo, a partir de agora Portugal ficará na situação do trapezista pouco preparado, que inicia a travessia, de um longo e fundo desfiladeiro. À mercê das circunstâncias. E sem rede."
Que o exercício que o governo ensaia é arriscado e sem rede é o próprio presidente do Eurogrupo quem o afirma: "Se correr mal, esqueçam o cautelar, terão de pedir outro programa".
Lamentavelmente, a vítima do previsível estatelanço não é o (des)governo de Cavaco-sim-Cavaco, Coelho, Portas & Cª., mas o país. Todos nós.
2 comentários:
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~ Um legado bem tétrico que esta coligação deixa ao país, além da sua péssima "in memoriam".
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