É claro que, como disse Cavaco, na sua última aparição pública, a propósito das manifestações de 2 de Março, “as vozes que se fizerem ouvir não podem deixar de ser escutadas”. Tão verdade que não passa dum truísmo.
No entanto, como Cavaco ainda não demitiu o governo, nem consta que o presidente que se limita a estar tenha renunciado, é porque não ouviu as exigências gritadas bem alto pelos manifestantes. Tal significa que ou Cavaco é surdo, ou usa uns bons tampões nas orelhas, ou o som entra-lhe por um ouvido e limita-se a sair pelo outro.
Há ainda uma quarta hipótese que não só não é de afastar, como é, talvez, a mais provável: para Cavaco não é o povo quem mais ordena, como diz a canção. Falam, pelos vistos, mais alto os seus humores e conveniências pessoais. Alguém ainda tem dúvidas?
No entanto, como Cavaco ainda não demitiu o governo, nem consta que o presidente que se limita a estar tenha renunciado, é porque não ouviu as exigências gritadas bem alto pelos manifestantes. Tal significa que ou Cavaco é surdo, ou usa uns bons tampões nas orelhas, ou o som entra-lhe por um ouvido e limita-se a sair pelo outro.
Há ainda uma quarta hipótese que não só não é de afastar, como é, talvez, a mais provável: para Cavaco não é o povo quem mais ordena, como diz a canção. Falam, pelos vistos, mais alto os seus humores e conveniências pessoais. Alguém ainda tem dúvidas?
1 comentário:
O artigo da FC hoje no DN acerta na mouche.
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