Por todas as razões que enumera (e por mais algumas que poderiam ter sido alinhadas), André Macedo, em artigo de opinião que pode ser lido, na íntegra, aqui, classifica o ministro das Finanças como " O inconcebível Gaspar".
O qualificativo "inconcebível" que bem calha ao ministro Gaspar, assenta ainda melhor à espécie de primeiro-ministro que (des)governa o país. De facto, como classificar um primeiro-ministro que, perante a proposta do líder do PS visando o aumento do salário mínimo nacional, não só recusa a proposta como defende que a medida mais sensata seria baixá-lo, invocando, para justificar a (insensata) tese, o exemplo da Irlanda, que frequentemente lhe serve de referência, onde vigora um salário mínimo "principesco" (1462 €) quando comparado com o miserável salário mínimo em vigor em Portugal (485 €)?
Se este primeiro-ministro é inconcebível, já, ao invés e por contraditório que possa parecer, se consegue conceber a sua permanência em funções.
E concebe-se, porque, a par dum primeiro-ministro e dum ministro das Finanças inconcebíveis, Portugal também tem um presidente da República inconcebível., simultaneamente existente e inexistente. Existente, porque ocupa o lugar, inexistente porque, inoperante, se demite do exercício das sua funções.
Inconcebível, não é?
2 comentários:
Assino por baixo.
Já tinha lido o artigo que também assino por baixo. Parece-me é que o Gaspar prefere ser o Incrível Hulk.
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