O discurso de Cavaco proferido na sessão solene comemorativa do 25 de Abril foi, como já disse anteriormente, deplorável e um desastre absoluto e, para me confortar nesta avaliação, posso até servir-me da opinião de Pacheco Pereira, até agora, um indefectível de Cavaco, que, na Quadratura do Círculo, desfez nele, ponto por ponto. Reconheço, porém, que teve o duplo e indiscutível mérito de, por um lado, acabar definitivamente (assim espero) com qualquer hipótese de consenso, à moda de Cavaco, entre o PS e os partidos da direita no governo e de, por outro lado, inviabilizar qualquer tentativa de Cavaco intervir, no futuro, como mediador entre os partidos da direita e da esquerda com representação parlamentar.
O país não precisa dos falsos consensos de Cavaco pelo que, pelo menos do meu ponto de vista, Cavaco acabou por "escrever direito por linhas tortas".
O país não precisa dos falsos consensos de Cavaco pelo que, pelo menos do meu ponto de vista, Cavaco acabou por "escrever direito por linhas tortas".
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