Se a anunciada demissão do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, só peca por tardia, por razões sobejamente conhecidas, não é menos verdade que, com a saída de Relvas, o governo de Passos Coelho não fica menos fragilizado do que já estava. Se, do ponto de vista ético, a manutenção de Miguel Relvas era, de há muito, insustentável, também era voz corrente que Relvas era o braço direito do primeiro-ministro Passos Coelho que, se "impreparado" já era, mais desamparado fica. E, com ele, naturalmente todo o governo que, não tendo caído com a moção de censura, se vai, no entanto, esboroando cada vez mais aceleradamente.
Mais um abanão, e cai. Haja esperança.
1 comentário:
Pois é Francisco... Cá para mim, a notícia não é a demissão de Relvas, mas o que está por detrás dela...
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