sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A estocada do telemóvel

Cada um é como é e Francisco Louçã e Paulo Portas são como são e isso ficou claro no debate entre ambos. Políticos inteligentes, sem dúvida: um mais agarotado (Portas) outro mais sisudo (Louçã), mas ambos agressivos. Francisco Louçã, no entanto, parece em baixo de forma. Ainda não recuperou do debate com Sócrates, ao que parece. E a terminar, Portas, de direita até à medula, sem dúvida, mas sempre matreiro, presenteou-o ainda, no final, com uma estocada: a do telemóvel.
Claro que não foi bonito, mas não usa Louçã, com frequência, dos mesmos expedientes?

3 comentários:

filipe3x disse...

Movimento de apoio a Manuela Ferreira Leite:

abaixoavelha.blogspot.com

bookcrossing disse...

Mais que a baixa "estocada do telemóvel" foi a forma como Portas escondeu o seu gráfico sobre o desemprego. Porque será?

Paulo Portas também devia saber que os rendimentos em espécie devem ser tributados.

Raf Sandor disse...

Já repararam que sendo um debate entre dois candidatos, a notícia apenas dá crédito e destaque ao Portas? O alinhamento ideológico do Público, tendente à manipulação em favor da direita é para lá de descarado. Já agora o BE nem sequer já atingiu quase o dobro do partido do pullover (PP)! Comparem com as últimas legislativas. Ah... e já agora, só falta dizer que as sondagens não dão o Sócrates à frente. Agora contem os votos na esquerda e comparem-nos com os votos na direita. Criticam, criticam, mas a direita no poder apenas interessa aos grande grupos económicos tais como a Sonae a bater-se por uma nova OPA. Os outros, coitados, vivem mal, comem feijão com arroz, criticam e têm medo dos que são mais pobres do que eles. Iludam-se que não tem de ser o Estado a pôr mão nisto. Serviço Nacional de Saúde, RSI, um milhão de portugueses a ter formação. Políticas sociais de direita? Ninharias. A direita vende-se quando lhe pagam mais, como fez o Durão. O Portas a falar da segurança é de mais! Da segurança e da defesa! É fácil falar de defesa a ver filmes do Rambo, sozinho nos cinemas da meia-noite. Apenas a obsessão de poder de um homem só. Triste.