Sarkozy e Durão Barroso deslocam-se hoje aos Estados Unidos para um encontro com George W. Bush para debaterem a proposta de criação de uma nova ordem financeira mundial. Pesem embora as boas intenções dos dirigentes europeus e o facto de ser imperiosa uma mudança que traga uma mais perfeita regulação nos mercados financeiros mundiais e que leve a atribuir aos países asiáticos e outros países emergentes uma maior intervenção nos organismos internacionais (FMI e Banco Mundial, designadamente), é claro que se trata de uma perda de tempo. Com Bush em fim de mandato e, seguramente, pouco interessado em que mudem as regras do jogo, a reunião vai dar em "águas de bacalhau". A Europa e o Mundo terão que esperar que as próximas eleições americanas nos tragam a surpresa de uma administração menos "umbiguista" e capaz de entender que a América não é o Centro do Mundo e que é necessário proceder a muita mudança, não só no plano da economia, mas também na política internacional e até (ou principalmente) no modo de encarar o modo de estar neste planeta, cada vez mais pequeno.
ADENDA: Ora, aqui está uma ideia que se apoia inteiramente. A sede das Nações Unidas é, de facto, o lugar mais apropriado para se discutir uma nova ordem financeira internacional.
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