Finalmente, o PSD, pela voz de Rui Rio, vem também responder à entrevista de José Sócrates dada ao Diário de Notícias e à TSF, criticando a opção do governo em continuar com o investimento em obras públicas, com o argumento de que tais obras vão secar o crédito às empresas (afirmação que está por provar). Defendeu também que os investimentos públicos devem ser "muito bem ponderados" (e tem razão) e que o Governo, nesta altura, deveria apenas avançar "com aqueles que contribuam para um grande reforço da competitividade da economia" (e tem novamente razão). Mas já agora pergunto: Quais e onde ? A um político, com as responsabilidades de Rui Rio, como vice-presidente do PSD, exige-se mais do que simples generalidades, acho eu.
Até posso concordar que o endividamento externo do país pode ser excessivo. Em todo o caso, o endividamento justifica-se mais em épocas de crise do que em tempo de vacas gordas. Ora, os tempos em que vivemos e os que se aproximam são de vacas magras e as empresas e as famílias não se governam só com crédito. Porventura, nesta altura, o que mais faz falta é confiança e esta não se ganha sem alguma dose de optimismo, digo eu.
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