Dizer que a vantagem do senador Barack Obama a 19 dias das eleições poderá dever-se, em grande parte, ao investimento massivo que a sua campanha está a fazer em anúncios de televisão, pode, à primeira vista, ter alguma razão de ser, mas não deixa também de ser a manifestação da chamada "dor de corno", sentimento de que, aliás, o candidato republicano já dera mostras no último debate, quando "acusou" Obama (que, note-se, prescindiu do financiamento público) de ter de maior disponibilidade de fundos para a sua campanha.
A afirmação, no entanto, não resiste a uma análise mais cuidada, pois basta reparar que os fundos angariados por Obama resultam de "pequenos donativos", o que demonstra a enorme adesão que a sua candidatura suscitou e continua a suscitar. E esta adesão, mais que os fundos, é que explica a vantagem de Obama que, de resto e de acordo com as sondagens, venceu o seu opositor nos debates que com ele travou.
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