Assim sendo, tudo indica que as garantias do Estado às instituições de crédito não vão servir apenas de pára-raios, ao contrário do por mim previsto. Os bancos vêm vantagens em recorrer às garantias do Estado, mesmo que não troveje e ainda que faça sol.
E são capazes de ter razão: Se não correm riscos de incumprimento e se com o aval do Estado conseguem obter, para os financiamentos a que venham a recorrer, um "spread" inferior à comissão que o Estado lhes cobra, é um facto que só têm a ganhar.
Eles, afinal, é que sabem. É caso para perguntar, dirigindo a pergunta a mim próprio: Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?
2 comentários:
Não se subestime. Será que eles também sabem, embora tenham obrigação disso? G
É muita simpatia da sua parte. Espero que eles saibam mais do que eu, pois, caso contrário, estamos mal.
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