quinta-feira, 9 de outubro de 2008

"Não há mal que sempre dure ...


... nem bem que nunca acabe" é o que nesta altura, os países da OPEP devem estar a concluir. Tanto que se preparam para realizar uma reunião extraordinária a 18 de Novembro em Viena para "discutir a crise financeira mundial" e o seu "impacto no mercado petrolífero" .
Preocupados com a crise financeira estarão certamente, mas mais preocupados estarão ainda com a diminuição dos réditos provenientes da venda do petróleo que, num ápice, desceram quase para metade, comprovando-se assim que a crise, quando nasce, chega a todos.
Não será de admirar que, na reunião, a OPEP venha a decidir fechar um pouco a torneira, para, diminuindo a oferta, adequar esta à procura, por forma a restabelecer os preços do mercado petrolífero, facto que é compreensível, pois que, com a fartura anterior, devem ter estado a fazer contas que, de momento, lhe estão a sair furadas. Por isso mesmo, os países consumidores de petróleo não devem ter grandes ilusões no sentido de que os preços do crude vão permanecer ao actual nível, por muito tempo, mesmo que se continuem a fazer esforços no sentido de diversificar as fontes de energia. Isto digo eu e não sou adivinho.
(Imagem daqui)

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