domingo, 17 de maio de 2009

Ideias "luminosas"...

A mensagem citada não só é a principal como é a única (do cartaz).
E é também ridícula porquanto : " É que, dizendo que se estão a perder fundos, mesmo sabendo que isso não é verdade, procura-se desviar a atenção do facto de o actual Governo, numa Europa a 27, ter conseguido o feito, para o período 2007-2013, contra (...) catastróficas previsões, de ter conseguido um envelope financeiro para Portugal maior do que obtido no anterior período de programação, em que a divisão do "bolo" se processou apenas entre 15 Estados-membros" (Capoulas Santos, in "Público" de hoje, edição impressa)
É só um exemplo, mas que serve para demonstrar que não foi preciso aparecer Paulo Rangel, para que alguém tivesse tratado do assunto.
A "luminosidade" das ideias do candidato PSD não se fica, porém, por aqui. Segundo a notícia citada, Rangel promete agora usar esses fundos para combater a crise. Mas como é que um candidato ao Parlamento Europeu (PE) pode fazer uma tal promessa? Das duas uma: ou não faz ideia do papel desempenhado pelo PE (e por ele, Rangel, enquanto deputado europeu) ou mais simplesmente não recua perante a mais pura demagogia. Faço-lhe o favor de ir por aqui.

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso é o que diz Capoulas dos Santos, mas, há sempre um "MAS".

A utilização anual é, segundo creio, baixa e gostaria de saber os números fornecidos a Bruxelas.

Claro que o dinheiro não foi devolvido porque acumula para o ano seguinte e acaba em 2013, não é?
Ou em 2013 vão dizer: esperem aí que a gente não gastou o dinheiro todo do Quadro anterior?

É que se tem 100 para gastar em 6 anos e no sexto ano (2013) ainda tem 85 para gastar, diga lá como vai conseguir gastá-los SE TEM DE PÔR NO SEXTO ANO mais 40% ou 60% desse valor para o poder utilizar/gastar?

Aonde vai buscar o dinheiro para esse ano no nosso Orçamento de Estado?
E como seria possível num só ano arranjar tanto projecto sério?

E não é verdade que grandes verbas desses quadros vão e ficam para os projectos públicos como a barragem do Alqueva e os gastos da empresa que a gere, por ex.º?

É que as verbas ou fundos de Bruxelas não são só para particulares e empresas!