Reunir em Conselho de Ministros de urgência para no final produzir uma declaração que mais não faz do que zurzir na decisão do Tribunal Constitucional que, no fundo, se limita a reafirmar a doutrina já fixada anteriormente, sem apresentar uma saída para o sarilho em que se meteu ao reincidir em soluções já vetadas anteriormente; correr, de rabinho entre as pernas, até Belém, para ouvir umas palavras de conforto do "padrinho"; lançar, por interposto "padrinho", uns apelos lancinantes ao maior partido da oposição para que o ajude a sair da embrulhada fruto da política de austeridade "custe o que custar"; será próprio de um governo digno desse nome? Obviamente, que não.
E que dizer da actuação dum presidente da República que, perante a ultrapassagem de todos os limites dos sacrifícios, que, para ele, já tinham sido ultrapassados há dois anos, continua a defender a "legitimidade" dum governo só pelo facto de contar com uma maioria par(a)lamentar? Com este tipo de argumentação, bem pode o barco ir ao fundo que não será Cavaco quem o impedirá, sejam quais forem os rombos que o governo do "afilhado" provoque no casco do navio. Está visto.
Perante o descalabro a que o governo conduziu o país, em face dum governo que não sabe o que fazer, e na presença de um presidente da República que só leu e jurou uma pequena parte da Constituição, é óbvio que o país está numa situação de impasse. Ou, como alguém já disse, "estamos fritos". E não é em lume brando.
2 comentários:
Tudo fingimento! Desde a malfadada campanha eleitoral. E o pior é que o zé povinho acredita-se!
Estamos fritos e fartos de tanta falta de vergonha da canalha.
Enviar um comentário