Relata o "Expresso" na edição de hoje que o anúncio feito por António Costa de que está disposto a disputar a liderança do PS, foi visto nos círculos da maioria governamental, como "uma catástrofe", expressão que, partindo donde parte, se compreende perfeitamente, visto que corresponde ao sentimento que perpassa pela opinião pública de que António José Seguro funciona para a actual maioria, como uma espécie de apólice de seguro. E, como é evidente, a decisão de António Costa constitui uma ameaça que coloca em risco uma tal apólice.
Lamentavelmente, ao que parece, os círculos próximos do actual secretário-geral do PS continuam a não querer ouvir as vozes que surgem duma parte e de outra parte, escudando-se numa legitimidade que sendo inquestionável não é garantia de êxito. O tapar dos ouvidos e o fechar dos olhos nunca foi uma boa estratégia. Quem a siga, como parece ser o caso da actual direcção do PS, arrisca-se a ficar a falar para as paredes. De algum modo é o que já está a acontecer. Falo por mim.
6 comentários:
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~ Felizmente, o PS está num saudável processo de transição de líder.
~ Já fui obrigada a defender AC em vários blogues pois de ambicioso a oportunista, todos epítetos serviram para valorizarem os enredos das suas páginas.
~ Eu a pensar que ele estava a guardar-se para se candidatar a PR.
~ É um grande ato de coragem, AC candidatar-se a presidente do governo de um país em tal estado de ruína, como está o nosso.
~ Calculo como este fato está a incomodar a dupla dos atuais chefões. Também incomoda a esquerda e a direita extremistas.
~ ~ ~ Ainda bem! Finalmemte! ~ ~ ~
Franciscamigo
... e falas por mim também. O que significa que subscrevo o teu texto. Obrigado, parabéns!
Abç
Majo, também considero como um acto de grande coragem a atitude tomada pelo António Costa. Não sei,no entanto, se as manobras ensaiadas pelo AJS não vão dificultar ou até impossibilitar a tão desejada mudança de líder no PS. Falo por mim, claro,
Obrigado eu, amigo Henrique.
O que não é nada bom para o país... Vamos ver como isto evolui. Para nosso bem.
Graça, é claro que não é nada bom para o país.
Boa malha!
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