Com o anúncio da falência do banco de investimento Lehman Brothers que é já a terceira ou quarta instituição financeira norte-americana a entrar em dificuldades devido à crise do "subprime", já não é só caso para nos mostrarmos surpreendidos, como o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos. Parece justificar-se, perante as sucessivas derrocadas de instituições financeiras, até há pouco merecedoras de toda a credibilidade, que se passe da surpresa ao alarme, sobretudo porque estes acontecimentos mostram com clareza, por um lado, que a gestão destes colossos financeiros não estava entregue em mãos prudentes e, por outro, que a supervisão não funcionou por forma a evitar o descalabro a que se assiste.
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