Paulo Portas centrou o seu discurso de rentrée, em Aveiro, nos temas da segurança e economia, assuntos que lhe devem queimar nas mãos, porque a sua passagem pelos governos de Durão Barroso e de Santana Lopes não abona nada a seu favor em qualquer dessas vertentes. A perfomance desses governos nessas áreas (governos de que foi co-responsável, pois não só participou neles, como foi indispensável na sua formação) está muito longe de merecer comparação favorável face à actuação do actual governo, sendo certo que as condicionantes internacionais, sobretudo na área da economia, eram na altura bem mais simpáticas do que aquelas com que presentemente nos confrontamos.
Paulo Portas disse, na ocasião, que “as pessoas querem soluções e dispensam ilusões” e é bem verdade, só que esta afirmação vira-se contra ele, que é perito em ilusionismo e em palavreado. Soluções, é que não são com ele.
Felizmente para o CDS, parece que no partido ainda existem pessoas com capacidade para pensar pela própria cabeça. É o caso de Manuel Queiró, para quem, "O CDS tem que se livrar da obsessão Paulo Portas". Palavras sábias, digo eu.
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