O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa teve e tem opositores em Portugal e também no Brasil. Não sendo linguista e não podendo, por conseguinte, pronunciar-me sobre o acordo de um ponto vista científico, limito-me a constatar que a unificação da escrita é essencial para a divulgação da língua portuguesa no mundo, o que, do meu ponto de vista, é positivo.
Por exemplo: Sem a unificação da escrita, seria impensável aspirar a que a língua portuguesa alcançasse, algum dia, o estatuto de língua oficial na ONU. Mas as vantagens da unificação não se ficam pelo domínio da diplomacia. Julgo, com efeito, que são também de esperar benefícios no campo da literatura e da ciência (a circulação de livros entre o Brasil e Portugal será facilitada) e até no mundo dos negócios.
A promulgação do Acordo Ortográfico pelo presidente do Brasil, Lula da Silva, é, assim, de saudar, tanto mais que, com esta promulgação, cessam as dúvidas sobre se o Acordo passaria do papel.
Vai passar e ainda bem, digo eu.
Vai passar e ainda bem, digo eu.
(Ilustração tirada daqui)
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