As instituições financeiras em crise (em situação de falência, ou salvos à última da hora, graças à intervenção dos governos) é já de tal ordem que tudo leva a crer que, por arrastamento, a derrocada não parará tão cedo e que devemos estar preparados para mais surpresas a acrescentar às hoje conhecidas: O Grupo Fortis será parcialmente nacionalizado para evitar a falência; Activos do banco Wachovia são vendidos ao Citigroup idem, idem, aspas, aspas.
O que se está a passar é, para um leigo, simplesmente inacreditável, até porque a explicação da falta ou falha de supervisão é, claramente, insuficiente. Foi seguramente necessária a conjugação de muitos factores (ganância e irresponsabilidade dos gestores, falta de controlo interno e de auditores externos são outras das palavras que a propósito se têm ouvido) mas ainda assim é difícil conceber como foi possível tal conjugação e chegar a este ponto em que já não é possível ter confiança em nenhuma instituição.
Ora, a confiança é elemento essencial no mercado financeiro e se já ninguém sabe quem é "Fortis" nem quem é "fraco" não admira que se afundem as bolsas europeias.
Pelo modo como os governos têm reagido à crise (tarde e a más horas e a conta gotas), tudo indica que nem eles sabem como descalçar a bota.
Se o plano Bush falhar, podemos pôr as barbas de molho! Para já, o mercado de Nova Iorque não parece muito optimista pois abriu em forte queda . Mau sinal ?
Actualização: Afinal, o plano Bush não passou na Câmara dos Representantes. Más novas, entretanto já confirmadas pelo afundanço da Bolsa de Nova Iorque em que o índice Dow Jones perdeu 6,98 por cento e o Nasdaq 9,14 por cento.
(Mensagem reeditada)
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