Para aturar este indivíduo é preciso ser santo, digo eu, que não tenho, nesta altura da vida, nada a ver com o sector da educação.
É natural que a iniciativa do "Dia do Diploma" que hoje tem lugar e que levou alguns membros do governo a deslocar-se a várias escolas para entregar um prémio de mérito de 500 euros e um diploma alusivo à distinção ao aluno com melhor média de conclusão do ensino secundário da respectiva escola, contenha em si alguma dose de "propaganda", mas também não é difícil encontrar algum mérito na ideia de premiar o esforço dos alunos a quem o prémio e o diploma venham a ser atribuídos, para além de que a iniciativa pode ter ainda a vantagem complementar de assinalar o empenho do governo na melhoria do nosso ensino, encorajando os alunos.
Ora, faça o Ministério da Educação o que fizer (bem, mal ou assim assim) para o senhor Mário Nogueira e para a estrutura sindical que dirige (FENPROF) nada está bem. Quando não se atreve a contestar, porque podia ser considerado contraproducente, como seria o caso desta iniciativa governamental, saca da palavra propaganda e lá vai do mesmo. Desta vez e a propósito do "Dia do Diploma" refere que é "a máquina de propaganda que foi montada, e todo este espectáculo de foguetório, é para esconder a realidade do que se está a passar com a educação especial, a grande instabilidade que já começou a sentir-se nas escolas no âmbito da avaliação de desempenho, a conflitualidade e o desencanto dos professores".
Ele que tanto fala da propaganda dos outros, será que sabe fazer outra coisa que não seja propaganda ? Duvido.
Paciência para o aturar é que já vai fazendo falta a muita gente, a começar por aqui.
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