Em matéria de quotas para imigrantes, subscrevo inteiramente as posições dos deputados do PS Celeste Correia e Paulo Pedroso e do ex-deputado do mesmo partido Vítor Ramalho. Independentemente de quaisquer outras considerações, eu diria que: 1) a maioria dos postos de trabalho ocupados por imigrantes são empregos que os portugueses rejeitam; 2) quando o mercado de trabalho se contrai, também os fluxos de imigrantes se contraem, como diz Paulo Pedroso, pelo que não faz sentido diminuir as quotas para imigrantes; 3) os imigrantes não só contribuem para a renovação do tecido social do país, como nos enriquecem do ponto de vista cultural; 4) um país de emigrantes, como Portugal, até por razões de simples pragmatismo (para não invocar valores mais altos, como os princípios humanitários e de respeito pelo "outro") não pode seguir uma política ainda que só tendencialmente xenófoba.
Aditamento
No mesmo sentido, mais uma voz no PS: a de António Vitorino que criticou hoje a redução da quota de imigrantes extra-comunitários.
2 comentários:
Subscrevo!
:))
Caro amigo,
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