A última sondagem publicada, relativa às próximas legislativas, atribui ao PS 40% das intenções de voto e ao PSD 31,6%, cifrando-se a diferença em 8,4%.
Curiosamente, ou talvez não, aquela diferença, aparece transfigurada na notícia do "Público" em 8% e, em abono da verdade, para chegar a tal resultado, a jornalista, autora da notícia, nem teve necessidade de fazer uma ginástica por aí além. Com efeito, bastou-lhe afirmar que as intenções de voto no PSD ficavam pouco abaixo dos 32 por cento e o assunto ficou resolvido. Manobra habilidosa, sem dúvida, mas também muito imprudente, sobretudo, neste momento em que a isenção do jornal, sob a direcção de José Manuel Fernandes (agora transformado em contador de anedotas) foi posta em causa e é assunto em cima da mesa.
Como diz o Provedor do Leitor, a isenção e a imparcialidade do jornal prova-se com actos e não com proclamações. Esta notícia, ao riscar quatro décimas de diferença, (ou 24.000 votos num universo de 6.000.000 de eleitores) não beneficia muito a imagem do "Público". Diria mesmo que antes pelo contrário.
1 comentário:
No Público houve guerras intestinas e em cima da mesa estiveram dois directores interinos. Para quando a saída do tal director?
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