quinta-feira, 10 de setembro de 2009

KO

Para definir o debate Portas/Ferreira Leite não são precisas muitas palavras.
KO técnico, ouvi dizer na SIC Notícias. Simplesmente KO, julgo eu. Por má preparação simplesmente, ou algo mais ?
Algo mais, diria eu, vendo-a defender, novamente e com todos os tiques de alguém que não admite que a contrariem, a política de Alberto João Jardim.
A senhora não terá ouvido o "Fuck them" do Alberto João, ou não saberá inglês ?
E que dizer da insistência dela em falar dos votos de Alberto João para justificar a vergonha do que se passa na Madeira ? Saberá ela que, no tempo de Salazar, este ganhava as eleições, com maiorias bem mais expressivas do que as do Alberto João ? E não serão essas maiorias (ou unanimidades) a melhor prova da "asfixia democrática" ?
Pelos vistos, durante a ditadura, Ferreira Leite nunca se sentiu "asfixiada". Já desconfiava disso. Agora tenho a prova.

3 comentários:

capitolina disse...

A terra do A. J. Jardim é um oásis inspirador, stá visto. Tanto inspira os da esquerda como os da direita, tb está provado...
Se a grosseria frutificar, como aliás já se vê nalguns dos seus seguidores, ainda havemos de exportar manuais sobre a arte de cavalgar toda a onda grossa e tornar-se temido.

Anónimo disse...

Não lhe fica bem insistir e continuar a bater no ceguinho, é um exagero.

Jardim é uma aberração, tudo bem ou tudo mal, mas ninguém lhe toca.

Como aqui já foi referido o próprio Jaime Gama ainda não há muito tempo numa visita à Madeira disse muito bem do progresso da Madeira ELOGIANDO JARDIM.

Está agora à espera de quê?
Que a Manuela diga mal?
Diabo de Zeus.

Depois, você como antifacista, coisa que lhe reconheço, devia saber como no tempo de Salazar se ganhavam eleições, com caciquismo é verdade, como na Madeira, mas não eram os votos introduzidos nas urnas que davam a vitória à União Nacional, pelo menos não o foram quando das eleições em que se candidatou Humberto Delgado.

Essas maiorias era conseguidas com os votos dos mortos e de outros abstencionistas, ou seja eram falsificados os resultados, FALSIFICADOS!

Ora na Madeira, faça essa justiça ao sr. Jardim:
os votos que entram nas urnas são introduzidos por cidadãos que querem votar nele.
Induzidos em erro? Cacicados, etc.? chame-lhe o que quiser, mas
a Madeira encheu-se de dinheiros à custa do Orçsmento do continente, gastou mais do que podia e devia, construiu autoestradas, viadutos aquedutos e tudo quanto era obra para gáudio dos madeirenses, bateu o pé, não devolveu e não pagou o que gastou a mais.
O dinheiro, ficou na Madeira e não consta que o Sr. Jardim tenha enriquecido com esses dinheiros, algumas benesses terá recolhido, mas os seus adversários nunca conseguiram ir por aí.

Portanto e concluindo o sujeito fez obra, ela está à vista, o tipo é malcriado mas tem levado a água ao seu moinho e as pessoas que votam nele têm recolhido benefícios.

Isto está bem, face ao conjunto nacional? NÃO

Francisco Clamote disse...

Caro Anónimo:
Agradeço-lhe os conselhos, e peço humildemente desculpa se os não sigo, porque a sua lógica parece não ser lá muita. O facto de AJJ ter obra feita com dinheiro pago pelo continente (segundo afirma) e não só (digo eu) e daí ter votos, significa que na Madeira há respeito pelas regras democráticas ? Eu insisto que não, porque, volto a dizer que nessa óptica também Salazar era um "democrata", pois votos tinha ele (e mais que o AJJ) e nem todos eram de mortos e enterrados.Eram também de muitos "democratas" pós 25 de Abril.
Manuela Ferreira Leite, ao negar a evidência de ausência de democraticidade na Madeira e ao justificá-la pela forma como o faz, revela, para não ir mais longe, que é uma mulher do "antigamente". E, ainda por cima, mal preparada, como os debates (e não só) têm demonstrado largamente. Pode ser da minha vista, mas ela "não dá uma para a caixa". Ela como primeira-ministra ? Só de o imaginar tenho calafrios. Já o disse e repito.