É verdade que o país vive horas tristes ao ser forçado a concluir que Cavaco Silva não é o Presidente de todos os portugueses, pois com a comunicação de ontem, revelou que não passa de um chefe de facção e, ainda por cima, inábil, como se pode concluir pela "estória da carochinha" que nos contou e em que ninguém acreditou. Faço-lhe ainda o favor de crer que nem ele.
Como tristezas não pagam dívidas e convém aliviar o ambiente, seja-me permitido deixar aqui uma sugestão: não será esta uma boa altura para colocar Pacheco Pereira na presidência ?
A ideia é, aparentemente, uma ideia peregrina, mas, a meu ver, não será tanto assim.
Explico-me:
Pacheco Pereira é, de longe, um contador de "estórias" muito superior a Cavaco Silva, pois não só é mais hábil em tecer urdiduras, como tem revelado uma imaginação verdadeiramente prodigiosa, sendo certo que, em matéria de facciosismo, não há em Portugal quem bata o "filósofo da Marmeleira".
Ora, estando nós, pelos vistos, condenados a manter em Belém um contador de "estórias" e chefe de facção, por que não escolher o melhor ?
E quem se atreve a afirmar que o melhor não é, de facto, Pacheco Pereira? Eu não.
2 comentários:
Não estou de acordo, desculpe lá. O melhor para aquele papel é o Marcelo Rebelo de Sousa. Exímio contador de estórias, até há quem lhe chame vendedor de banha da cobra. E sobretudo, Marcelo é que é o grande "criador de factos políticos". Comparado com ele, Cavaco é um aprendiz. De feiticeiro. Provou isso no caso das escutas.
Com este empate técnico e matemático, escolho Cavaco para desmpatar dada a confiança que tenho na sua isenção neste caso...
Zé Mário.
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