segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Tão amigos que nós somos !

Não nego que não haja todo um mundo de divergências entre o PCP e o CDS. É evidente que sim, mas o debate entre Jerónimo de Sousa e Paulo Portas pareceu-me mais uma confraternização do que um confronto. A estratégia eleitoral falou mais alto do que os princípios: o objectivo de ambos não foi atacar o opositor, mas atacar o Governo. Paulo Portas, ao tratar do tema "agricultura", deixou este ponto bem claro: "o meu adversário não é Jerónimo de Sousa. É Jaime Silva". Não seria, aliás de esperar outra coisa, pois o eleitorado dos dois partidos não se sobrepõe. Já "roubar" votos ao PS, interessa aos dois.
Um outro aspecto a sublinhar: Jerónimo de Sousa, talvez demasiado civilizado, consentiu que Paulo Portas, usando de expedientes em que é perito, o impedisse, quando o tentou, de pôr a nu as fragilidades e erros dos Governos em que Portas participou. Por outras palavras, "entregou o ouro ao bandido".

2 comentários:

Anónimo disse...

Estiveram os dois muito civilizados e foram esclarecedores.

Claro qie o inimigo dos 2 é o PS ou seja o tal engº Sócrates e este deve ter-se roído todo por não estar lá e poder desfazer todos os ataques que lhe foram feitos.

Senti que os ataques foram eficazes.

Quanto ao Paulo Portas e face à notícia de hoje de um barco de pesca espanhol se ter afundado em 2 minutos em frente a Vila do Conde, só me lembrei do seguinte:

Para que serviram os submarinos comprados pelo P. Portas quando foi ministro do Mar?

É evidente que aquele barco estava nas nossas barbas a pescar o que aos portugueses não é permitido, nem sequer pescar à linha a partir de terra.
Alguém neste blogue contou que foi incomodado 3 vezes por estar a pescar de cana no ALLgarve pela GNR.

Aqui, os subamarinos de P.Portas só fariam sentido se tivesse sido um deles a afundar o tal barco.

Mas nem isso!!

capitolina disse...

Não consigo ver um debate desses. Acho k sei a matéria tão de cor que não é fácil ouvir algo de imprevisível. Assim, aguardo algo com surpresas... se é que há.