Legislativas - Sondagem CM/Aximage: O PS à frente

• Resultados da Sondagem CM/Aximage realizada entre 1 e 4 de Setembro

PS: 34,5%

PSD: 28,9%

BE: 10,4%

CDS-PP: 8,1%

CDU: 7,8%

"Indecisos": 6%;

• Resultados com redistribuição dos "indecisos":

PS: 36,7%

PSD: 30,7%

BE: 11,1%

CDS-PP: 8,6%

CDU: 8,3%

OBN:4,6%;

• Para comparação:

Resultados de anterior sondagem da mesma empresa, realizada em Julho:

PS: 30,5%

PSD: 30,3%

BE: 13,3%

CDU: 9,5%

CDS-PP: 6,1%

(Fonte)

• Notas:

1. Não é caso para tirar conclusões definitivas, pois o passado recente (eleições europeias) demonstra que as sondagens estão longe de traduzir, com rigor, a vontade do eleitorado, ainda que se saiba que as sondagens da Aximage foram as que mais se aproximaram do resultado final nas referidas eleições.

2. Seja como for, parece legítimo sublinhar que o PS ganha terreno ao PSD: de quase empatados na anterior sondagem Aximage (diferença de 0,2%), o PS surge agora à frente e distanciado (diferença de 5,6%, nos resultados brutos). Isto, não obstante se dar a circunstância de, como salienta o CM, a sondagem já ter apanhado os primeiros efeitos da "estória" Jornal da Sexta, supostamente prejudiciais para o PS.

3. A confirmarem-se estes dados, está mais longe a hipótese de um governo liderado por Manuela Ferreira Leite, dados que, aliás, são corroborados pelos resultados do inquérito sobre o índice de confiança realizado simultaneamente, segundo o qual, 42% dos inquiridos tem confiança em José Sócrates para chefiar o Governo, ficando-se Ferreira Leite pelos 26,1%. (Fonte). Para os inquiridos, a "Verdade" (com letra grande) de MFL parece não ser melhor que a verdade (tout court) dos outros. Antes, pelo contrário.

4. Embora o BE continue a surgir como terceira força política, estes resultados, não parecem, para já, muito animadores, pois desce de 13,3%, na sondagem anterior para 10,4%, nesta. A euforia de que Louçã vem dando mostras não tem nesta sondagem grande suporte.

5. O PCP também desce de 9,5% para 7,8% e, ao invés, o CDS sobe de 6,1% para 8,1%. Desta vez, Paulo Portas parece não ter razões para se queixar da sondagem.

6. Como ainda há-de correr muita água sob as pontes, videbimus.