Não há a mínima dúvida de que este (des)governo tem tratado os reformados e pensionistas com particular "carinho":
Tal como aos funcionários públicos fica-lhes com os subsídios de férias e de Natal;
Suportam, como os demais cidadãos, os aumentos de preços e pagam, em geral, os mesmos impostos, o que é justo. Digo em geral, porque há uns tantos que são forçados a suportar uma sobretaxa que pode ir até 50% sobre o que exceda determinados montantes, sobretaxa que, no entanto, não incide sobre os rendimentos de pessoas, como Catroga, que auferem muitas centenas de milhares ou mesmo milhões de euros por ano, o que já não é nada justo.
E, agora, como última manifestação de "carinho", até nas tabelas de retenção do IRS são discriminados. Enquanto para cálculo da retenção em relação aos funcionários públicos apenas se consideram, e muito justamente, as 12 mensalidades que vão receber, a tabela de retenção relativamente às pensões não só tem conta as 12 mensalidades que os reformados e pensionistas irão receber (irão mesmo?) mas também as duas referentes aos subsídios de que foram esbulhados.
Isto é o cúmulo da roubalheira. Onde é que já se viu pagar impostos sobre rendimentos que não se recebem?
Perante isto, não sei mesmo a que extremos de "carinho" é que a "troika" Coelho, Gaspar & Portas é capaz de chegar. É verdade que exterminar todos os reformados está fora de questão até porque existe o Tribunal Penal Internacional (TPI) e Portugal aceitou a sua jurisdição. A "troika" Coelho, Gaspar & Portas não poderá, por isso, ir muito além do "Esfolem-nos", se bem que aos titulares de pensões mais baixas já nem reste a pele.
Adenda:
Só agora me dou conta que na firma da "troika" figura o nome dum tal Portas que, se não estou em erro, aqui há uns meses se intitulava, além de mais que agora não vem ao caso, de patrono dos contribuintes, reformados e pensionistas. Por onde andará agora esse tal Portas?
Adenda:
Só agora me dou conta que na firma da "troika" figura o nome dum tal Portas que, se não estou em erro, aqui há uns meses se intitulava, além de mais que agora não vem ao caso, de patrono dos contribuintes, reformados e pensionistas. Por onde andará agora esse tal Portas?
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