António José Seguro acusa o primeiro-ministro Coelho de só encontrar respostas para os problemas do país, "na ponta de uma tesoura". Diz Seguro e diz bem. O maior problema, porém, é que Coelho nem a tesoura sabe usar. Ao cortar dá sempre cabo do "pano", porque, além de desajeitado, não é capaz de medir o tamanho da "fazenda".
Os números da chaga do desemprego recorde e da quebra continuada da actividade económica, sem fim à vista, estão aí para o comprovar. Até os cortes na despesa lhe saem ao contrário. Por exemplo, soube-se hoje, que apesar dos cortes impostos, os prejuízos das empresas públicas aumentaram 38,5%, atingindo, em números redondos, 1,5 mil milhões de euros.
Com Cavaco escondido atrás do reposteiro, no Palácio de Belém e o governo do país entregue a uns quantos autistas, incapazes de inverter a política do empobrecimento "custe o que custar"; e a outros tantos "Álvaros", incapazes de um rasgo, Portugal segue a "Passos" largos para uma tragédia à grega.
Quem for vivo, verá.
1 comentário:
...desesperançados, mas cá estaremos para ver!... ao ritmo a que isto vai....não tarda ficaremos surdos com o ecoar daquele fado, cujo refrão era: Oh tempo volta para trás, dá-me tudo o que eu perdi...
Ginginha
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