Dizem os actuais (des)governantes que não só cumprem tudo o que a "troika" manda como até vão mais além, mas o certo é que não resolvem os problemas do país, antes os agravam.
Como diz Paul Krugman, na crónica parcialmente reproduzida no "post" anterior, o país está a ser sacrificado em nome de teorias que, está a ver-se, só contribuem para degradar a situação económica e social do país.
Quem o diz é a União Europeia que prevê, para este ano, uma quebra na economia portuguesa da ordem dos 3,3%, superior às últimas previsões do governo (-3%) e do Banco de Portugal (-3,1%) e que, a nível europeu, apenas é suplantada pela pela Grécia (-4,4%).
Ah!, mas contra todas as evidências, o ministro Gaspar mantém a crença de que a austeridade vai permitir a Portugal recuperar "gradualmente"a confiança e a credibilidade.
É uma pena, mas é um facto que nem a voz de Gaspar, nem a dos demais membros do governo, incluindo o Moedas, chegam aos mercados. E o pior é que, tal como a da ministra Assunção Cristas, a clamar por chuva, também não chegam ao céu.
Não é que sejam "vozes de burro", que estas já toda a gente sabe que não chegam lá, mas são vozes de obstinados e cegos o que vem a dar no mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário