Quem é, afinal, o pai do "aborto"? O governo diz que o pai é o FMI. Este, por sua vez afirma que o governo português não só tomou a iniciativa, como meteu a "mão na elaboração do (...) relatório, apresentando sugestões para o corte de quatro mil milhões de euros na despesa pública".
São, pois, dois (o governo e o FMI) os intervenientes simultâneos na geração, caso que configura um exemplo perfeito de turbatio sanguinis". Num caso destes, em que nenhum dos possíveis ou potenciais progenitores quer assumir a paternidade, recusa que, neste caso, até se compreende, visto tratar-se dum "aborto", não é fácil a atribuição da paternidade. Ou antes, não era, porque, nos dias de hoje, já é felizmente possível recorrer à genética para determinar, com elevado grau de probabilidade, quem é o pai da "criança".
E a prova aí está. Na verdade, os genes já descobertos durante a investigação mostram, com suficiente clareza, que o governo de PPC é o verdadeiro pai do "aborto". O facto de este vir embrulhado em roupagens pertencentes ao FMI, foi a forma encontrada para disfarçar a verdadeira paternidade. Os genes, porém, não enganam.
1 comentário:
Cá para mim, o FMI serviu apenas de barriga de aluguer, Francisco
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