quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Mais um à procura de notoriedade

Armando Ramalho, candidato à liderança do PS, critica calendário eleitoral e redução do valor das quotas dos militantes, segundo se lê aqui.
O candidato, que é identificado como empresário e militante socialista há mais de 30 anos, alega que "com as "directas" marcadas para os dias 13 e 14 de Fevereiro e o congresso para 27 e 28 de Fevereiro e 1 de Março, “considerando que o mês do Natal não é próprio à actividade política”(!), os pretendentes ao cargo “terão um mês e dez 10 dias úteis para proclamar qualquer ‘candidato com coragem’, e as suas políticas para o partido e para o país". (O ponto de exclamação é meu)
Dada a inconsistência desta crítica, sendo que a relativa à redução do valor das quotas é ainda menos sustentável, é caso para dizer que o "empresário e socialista de há mais de 30 anos" é mais um à procura de notoriedade pública.
Já agora, que ficámos a saber que é empresário, é caso para perguntar: Vende o quê?

1 comentário:

Anónimo disse...

Vende o quê?
Resposta: "cabritos, mas cabras não tem..."
Isto é a brincar e não quero ofender o senhor que não conheço e de quem só agora ouço falar.
Mas seja quem for, admira-me como há pessoas que acham que podem disputar o poder ao Sr. Engenheiro.
Eu acho que as pessoas que estão descontentes com a política do Governo quererão em 2009, entregar o poder a outro partido e nunca a outra individualidade do PS, tanto mais que sempre desconfiariam da sustentabilidade dessa demarcação dentro do próprio partido.
Acham que politicamente é necessário e conveniente catalizar o descontentamento e mantê-lo dentro do PS?
É uma perspectiva, mas qualquer alternativa teria de ser sempre muito forte e credível e não a estou a ver vulto a perfilar-se no horizonte muito próximo.
Por falar em proximidade, se não estou em erro, Cavaco Silva, foi eleito presidente do PSD muito em cima das eleições e ganhou-as.
Portanto, o que faltará é a personalidade e quem acredite nela.
Obrigado.