sábado, 6 de dezembro de 2008

Água no bico

Por enquanto, esta história da sociedade anónima "Valor Alternativo" (de que farão parte Dias Loureiro e Jorge Coelho) gestora do Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara, que terá sido constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros, diz-me pouco, pois ninguém me garante que a sociedade gestora tivesse conhecimento da proveniência do dinheiro.
Agora esta outra história das relações de amizade entre Dias Loureiro e Abdul Rahman El-Assir e dos negócios do BPN e da SLN com este cavalheiro, enquanto aquele era administrador executivo é que já me parece trazer água no bico.

5 comentários:

Anónimo disse...

O que conta, mesmo que isso seja verdade é um certo espírito de impunidade.
Claro que podem estar inocentes e não saber de nada.
Estou a ver muita gente distraída, a andar distraída,
O povo diz, "diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és".
Ou então é tamanho o descaramento que uma conclusão se impõe: isto está a saque!
Serenidade, povo, apesar de tudo, serenidade, um dia far-se-á justiça.

Anónimo disse...

Estou AVIDAMENTE A TENTAR PERCEBER A DIMENSÃO DA GATUNAGEM QUE ENVOLVE A MAIOR PARTE DOS POLÍTICOS DESTE PAÍS. É UMA VERGONHA, UMA AFRONTA A QUEM TRABALHA HONESTAMENTE E MAL CONSEGUE SOBREVIVER !! QUE GRANDES FILHOS DA MÃE !!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Bem, o homem pode estar inocente.
Um Fundo Imobiliário é mais ou menos assim: juntam-se uns donos de uns prédios normalmente arrendados e com boas rendas, e, depois de obtidas as licenças juntam os prédios num Fundo que se chama Imobiliário por causa dos prédios) e após essa transferência, quem passa a ser dono dos prédios é o Fundo, e quem recebe as rendas é o Fundo, quer dizer quem as recebe ( e que passa recibos etc.) é a entidade gestora quem as credita na conta do Fundo, e quem trata do resto e administra a coisa.
E a quem pertence o Fundo? Pertence a quem possuir as UP (unidades de participação) e, os antigos donos dos prédios recebem as UPs (representativas do valor do Fundo) que depois vendem ( se é que venderam!), ou passaram a outros investidores et so on...
Mas, a administração da sociedade gestora, que logo com a constituição do Fundo teve que ser contratada e indicada, conhece os iniciais investidores. E os subsequentes também os vem a conhecer, quer dizer, ou os seus representantes, pois que ANUALMENTE há umas assembleias gerais de investidores (titulares das ditas UPs) a quem a sociedade gestora presta contas e que pode deliberar mudar de sociedade gestora.Normalmente nestes Fundos há investidores que se comportam como o núcleo duro ( são eles que mandam!).
SE querem melhor só consultando a legislação que enforma a criação de Fundos .
O que ele diz é que só entrou na administração dessa sociedade gestora quando o combóio já ia bastante longe da partida e portanto não se despediu de quem ficou no cais.
Mas também não disse se esses que ficaram no cais, não apareceram depois nas tais assembleias anuais.
Pode ter razão. A ver vamos.

Francisco Clamote disse...

Caro Anónimo das 20.00:
Estou de acordo consigo. Acrescentaria a penas que o facto de a sociedade gestora conhecer os titulares das UP (isso é um facto assente) tal não significa que ela tenha tido conhecimento da proveniência dos fundos investidos e isso é que está em causa. Parece-me. Por isso julgo que é prematuro estar a fazer um julgamento das pessoas citadas, em relação caso da "Valor Alternativo". E concluiria do mesmo modo: A ver vamos.

Anónimo disse...

Sim, a ver vamos, porque o homem está com azar.
Ou estava em toda a teta que desse leite?