Tópicos para uma meditação à quarta-feira:
I (A citação)
"Depois deles, o dilúvio
(...) Como toda a gente já compreendeu, porque os representantes dos professores fizeram questão de explicar, a questão não é esta avaliação, mas qualquer avaliação, seja qual for o modelo, que tenha como princípio diferenciar os professores. Os líderes da resistência à avaliação têm uma ideia do que deve ser a classe profissional que dizem representar: uma massa igualitária e anónima, onde ninguém se distingue e ninguém é responsabilizado pelo resultado do seu trabalho.
Os alunos abandonam a escola, falham nos exames nacionais e deixam péssima impressão nos testes internacionais ? Segundo os delegados da classe docente, nada disso tem a ver com as escolas e os professores, mas com a "sociedade". É uma tese curiosa. O país, através do Estado, gasta o que tem e o que não tem no ensino. E os agentes desse ensino vêm agora confessar, na cara dos contribuintes, sem complexos, que quase não faz diferença: quem tem de aprender, aprende; e quem não tem, não aprende. (...)" (Rui Ramos, in Público, edição impressa de 10-12-2008)
II (Hiperligação 1)
III (Hiperligação 2)
O convite à meditação é geral, já que a educação diz respeito a todos e não apenas aos professores.
Sem comentários:
Enviar um comentário