"Todos temos de estar com seriedade. Só pode haver consenso quando as partes se respeitam" diz Mário Nogueira que volta à carga, depois de já hoje ter ameaçado com a guerra.
Olha quem fala!
Rompem acordos e falam em seriedade ?
Insultam a ministra como carroceiros (mal educados, entenda-se) e falam em respeito?
Mas esta gente não tem vergonha na cara ?
10 comentários:
Rompem acordos e falam em seriedade ?
É ler o acordo e ver se foi rompido. E se foi rompido, foi porque os sindicatos assinaram contra a opinião dos prof. Daí a manif de 8 de Novembro. Já agora, de acusação em acusação, quem começou esta guerra foi a ministra ao classificar os professores como os responsáveis de todos os males da educação na Tugolândia. É como se um chefe de equipa, um treinador, um gestor de uma empresa no momento de tomada de posse nessas funções dissesse às pessoas que vão trabalhar com ele: Vocês não percebem nada disto e quem vos vai por na linha serei eu. É uma estratégia que deve vir em todos os manuais de gestão de recursos humanos. Só se for a estratégia kamikaze.
Este não é um problema dos sindicatos. Só o PS é que não viu isso, ou então está a fazer-se de parvo. Este é um problema que afecta a educação e os professores enquanto classe profissional; os sindicatos representam essa classe profissional, bem ou mal. E se representam mal o problema continua a existir, e não desaparece lá porque por vezes os sindicatos tenham estratégias erradas de comunicação.
Concordo totalmente com o comentário anterior, que só tenho pena que seja anónimo. Já explicaram mil vezes que quem começou foi o Governo, que esta luta é dos professores (viu-se na greve) , mas continuam a insistir que é com os sindicatos.
Não sabia que o Ministério de Educação (ME) tinha que saber quando é que os sindicatos representam ou não bem os professores. Assim não há seriedade que resista. Não sou professor mas tenho acompanhado o problema como se o fosse, até porque fui avaliado e avaliador a diversos níveis na Adm. Pública. E peço desculpa para dizer, embora não seja advogado (filiado ou outro)que nunca ouvi da Ministra qualquer ofensa ou muito menos insulto à classe docente.Falou de responsabilidades no atraso das nossa escolas (alguém duvida?) e que nessa responsabilidade estavam envolvidos todos os agentes, incluindo os professores. Será ofensivo?
Não se deite pela janela os resultados já obtidos, regressando à miséria de termos escolas que não sejam senão mini paróquias de gestão dos professores fechados à sociedade que devem servir. Fechem essas navalhas...
Zé Mário
Mas quem é que disse que foi a Ministra que insultou alguém?
Quem insultou foi quem chamou "professorzecos" aos professores e isso passou-se numa reunião entre representantes do Ministério da Educação e deputados do PS (notícia nunca desmentida).
Por outro lado há uma série de escribas (nos jornais) que fazem bem o papel de detractores da classe docente. Posso citar, por exemplo, Miguel Sousa Tavares ou Emídio Rangel. Até já alguém escreveu num jornal, num artigo de opinião que os professores tinham um emprego do Estado sem saber ler , nem escrever.
Curioso , também, o facto de acompanhar e saber tanto sobre os professores, só por ser avaliador e avaliado na Função Pública.
Olhe: diga-me quantas reuniões para produção de grelhas dos seus avaliados, eles tiveram que fazer e quantos itens tem só uma (das várias) grelhas que usa com os seus avaliados.
Ao 1º Anónimo:
Em que ficamos: O acordo foi ou não rompido?
Quanto ao resto, passo.
Vamos a ser sérios, ao menos neste blogue.
Francisco, quem pede elevação nos comentários jamais produz um texto com a adjectivação que V. está a usar nesta análise.
Lamento que o seu "ódio" aos docentes não lhe permita uma análise fria, séria e distante. A razão pode não estar toda com os professores mas atente em alguns comentários de pessoas ilustres (directores de jornais e não só). Será que eles também sofrem de "miopia"?
Gostava de ver os seus comentários sem o "fel" que os enforma, porque com outros assuntos no "Terra dos Espantos" já nos brindou com informação interessante e merecedora de elogios.
Espero não me fartar deste tipo de análises e definitivamente desligar deste blog.
Bem Haja!
Caro Anónimo das 16.51:
Se a minha adjectivação lhe não agrada dê uma vista de olhos a este site: http://jugular.blogs.sapo.pt/536703.html e talvez fique a saber o que é "ódio" e o que é "fel".
É tudo.Cumprimentos.
Apreciei o comentário de Aristides Duarte, especialmente quando coloca o tom na dificuldade das fichas e na minha ignorância sobre elas.Já passei por esses estágios quando promovi com sucesso um modelo de avaliação que numa primeira fase foi criticado por burocrata e promotor de perdas de tempo. No decurso, teve que ficar uma ficha pelo caminho por ainda não haver amadurecimento cultural para ela.Adivinho, até porque é assumido por ambas as partes, que o processo (também designado por modelo)é burocrático , complexo e subjectivo. Nunca deixará de o ser. O génio das partes envolvidas neste processo medir-se-á e será avaliado pela capacidade de reduzir esses riscos e não por abdicar deles em favor de coisa nenhuma. É isto que está em causa.
Zé Mário
E já agora ao autor do blogue as felicitações pelos temas e abertura que dá à participação
Eu pela minha parte nunca abandonarei este blogue pela singela razão de que é autêntico e respeita a liberdade, ou seja o seu Dono tem essas virtudes e outras que certamente viremos a conhecer.
O anónimo zé mário tem toda a razão, pelos vistos sabe do que fala.Claro que é subjectiva essa matéria. Mas se querem avaliação externa, eu talvez a preferisse, mas os professores logo diriam que estavam a invadir a sua privacidade, e, quando dissessem isso , eu pensaria que estavam a dizer que tinham o direito de dizer asneiras nas salas de aulas sem serem incomodados.
O que eles estão a pedir é uma escola pública, mas mesmo PÚBLICA, onde a cada momento qualquer pai ou mãe pudesse saber o que estava o professor a dizer, como respondia ( se respondia..) às dúvidas dos alunos, se tinha capacidade e qualidade pedagógica, etc. etc.e isto durante todas horas de aula, dias e meses do ano.
Os avaliadores, seriam pedagogos, outros professores seniores e pais e teriam poderes para, excepcionalmente, pôr na rua e de imediato os caso graves ( e há-os!).
Os alunos teriam também que se saber comportar porque aquilo é um trabalho infantil obrigatório.
Como vêem a internet resolveria esse problema dos titulares, dos mesmos candidatos ao mesmo lugar estarem a avaliar o outro, do problema de uma terra distar muito da outra, etc. etc.
Digam lá os entendidos como perante esta contestação, este problema seria resolvido na antiga URSS?
O prof mario nogueira tem de mudar de visual, sempre que olho para ele vejo-lhe na parte de cima do corpo com aquela fatiota padrão (embora reparando melhor não a use de facto).
Portanto senhores, mesmo com a avaliação externa, teriam sempre alguma e muita subjectividade e não teriam nenhuma burocracia. Até poderiam reclamar porque tudo estaria gravado para se ver melhor.
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