segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Crise económica: Guia para "cegos"* # 5

*Cego é quem não quer ver ... que a crise económica é global ... atingindo todos os países, incluindo os economicamente mais poderosos ... tal como o Reino Unido ... a Alemanha ... a Espanha ... o Japão, para já não falar nos Estados Unidos onde tudo começou, crise que tem dado origem a despedimentos maçicos, sendo que, só hoje, são noticiados os efectuados ... pelo grupo holandês ING (7.000 trabalhadores) ... pelo fabricante holandês Philips (6.000 trabalhadores) ... pelo produtor europeu de aço Corus (3.500 trabalhadores) ... pelo grupo de bricolage Home Depot (7.000 trabalhadores) ... e pelo fabricante norte-americano Caterpillar (20.000 trabalhadores) . E ainda ... a farmacêutica Pfizer que vai despedir 19.000 trabalhadores.
Será preciso continuar para tirar as teias de aranha dos olhos de quem não quer ver ?
(mensagem reeditada)

3 comentários:

Anónimo disse...

Pois é...a situação é gravosa para todos mas convenhamos que mais para uns e menos para os oportunistas e aqueles que não querem assumir responsabilidades sociais para com aqueles que os ajudaram a construir o património milionário. Estranho que tudo esteja a desmoronar como um baralho de cartas até mesmo onde não seria de prever e sinceramente não faz sentido nenhum.
Acho é que está na hora de uma revolução popular mundial contra toda esta indecência.

Anónimo disse...

Não percebo a preocupação!?
Mas há por aí algum rico que agora esteja pobre? POOOOBBBRRRRE!
Sejamos objectivos. Alguns, coitados, estão mas é Menos ricos, tais como a joe, a beldira, o corckorim, alguns, coitados, a ameaçar falência, mas oh! rapaziada só ameaças, porque mal "gemeram" (passe a expressão de gritinho de aflição) logo a Banca pressurosa lhes valeu em tamanha tempestade.
Mas eu não ajudei ninguém a construir um património milionário porque nãp comprei nenhuma daquelas acções das OPVs em que sociedades com o capital de 120 contos, "sofreram" (sofreram porque foram violentamente injectadas por pessoal incauto e ingénuo!) aumentos de capital para um milhão e tantos mil contos, em que o sobrepreço das ditas acções, representou um lucro maravilhoso e substancial (porque há coisas maravilhosas sem substância, como o amor e como por exemplo o amor platónico de "Platão o grego, não do outro que começa por "s" e nos está a pôr de maneira que "a gente se vê grega".
Temos é que ser contra todos aqueles que nos desgovernam ou nos enganam e para isso é preciso descascá-los como se faz nos tremoços ou dito de outro modo separar o trigo do jóio, restaurar a democracia representativa, acabar com as listas do partidos onde temos de chupar com sujeitos que nunca vimos mais gordos, salvo quando acabam o mandato em S. Bento, e, começar a pedir responsabilidades e a fazer pagar devolvendo à respublica aquilo de que grosseiramente lhe foi desviado.
Nem é preciso ser sábio: basta que seja sensato, que não tenha a mania das grandezas, que saiba quanto custa suar a trabalhar, e que não seja muito inventivo, porque o que temos tido são indivíduos muito imaginativos. O povo não percebe é como paga tanto em impostos e recebe tão pouco em serviços. Como se esvai o dinheiro dos impostos e como é que por ex.º ali em Espanha têm coisas mais baratas que nós, tem melhores serviços e melhor nível de vida e aqui é esta miséria.

Anónimo disse...

"Estranho que tudo esteja a desmoronar como um baralho de cartas até mesmo onde não seria de prever e sinceramente não faz sentido nenhum."

Sim, não faz sentido nenhum, a menos, a menos que não haja mas é crise que isto tudo não passe de uma manobra monstruosa para o Poder ficar ainda com mais Poder.

É que o que há diferente nesta crise das anteriores é que não se vêem milionários na miséria e a suicidarem-se como se viu, por exemplo, na de 1927 (excepto um ou dois casos marginais).

Aparentemente o que está a acontecer é o canalizarem-se os dinheiros das Nações para engordar ainda mais o sistema, é o desfazerem-se de todo o pessoal possívelmente excedentário mandando os trabalhadores para o desemprego, é o argumentar-se de que nos temos de unir todos para combater a crise, é o enfraquecer o povo e diminuir a sua capacidade de luta e oposição porque o amanhã será ainda pior, etc., etc.

É em suma, aumentar o poder da União Europeia e dos Estados Unidos sob a batuta de um homem providencial, misto de Jesus Cristo africano, de Buda e de Muhammad (até dizem que teve educação muçulmana...)...

Nã, isto de crise tem muito e muito pouco. Muito para os grandes que viram as suas fortunas diminuirem de mil milhões para quinhentos milhões e pouco para os pequenos que se limitaram a ver os seus parcos rendimentos desaparecerem e o dinheiro que, com os seus impostos tinham sido arrecadados pelo Estado servirem para aguentar os pobres milionários de forma a evitar que eles se suicidem...